Águas Sagradas
Venho dos rios revoltos
Das marés com ondas cortantes
Onde um sopro de vida
É tão importante
Quanto o mar é infifinito
Deixemos pra trás
Os atropelos das ondas
Que nos puxam para o fundo do mar
E continuemos com o barco a remar
Busquemos as límpidas
Águas doces e puras dos rios que lavam a alma
No descarregar das pedras
Ruídos misteriosos que nos embriagam e enobrece
Das cachoeiras onde moram
As riquezas profundas
Sob a luz das águas
E pérolas a brilhar
No reboliço das ondas
Das praias diversas
Guardiãs da história
Brincam baleias e tartarugas
Algas e águas vivas
Misturas exóticas
Encantam minhálma
Entre o doce e o sal
Meus lábios degustam
Um sabor natural
Das águas sagradas
Imersas no mesmo compasso
De sabor universal
Meu lado poético
Geralda Figueiredo