Luiza Castro

Amor?

Amor?
Doce amor.
Virou amargo com o tempo,
a rotina desgastou.

 

Amor?
Mas nem era amor.
Acabou no terceiro mês;
era fogo de palha e se apagou.

 

Nada dura pra sempre,
tudo tem sempre o seu fim.
As alegrias têm fins violentos;
já a tristeza é pra sempre, sim.

 

É como a banda de Chico,
quando termina com suas coisas de amor:
cada um pro seu lado,
o que era doce acabou.