Na hora poética do poente
cerra o cerrado em poesia
em cântico tão docemente
e ritmo de sonora melodia
No horizonte, um ardente
e rúbido céu, em sintonia
o dia vai em tom cadente
em uma enturvada litania
E neste sarau compassado
sombreando todo o prado
o sol se faz em treva escura
E, em um espetáculo agreste
rompe, na imensidão celeste
à noite, com mística armadura.
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
21/09/2024, 18’40” – cerrado goiano
Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)
Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado