Desno Sedinolvsa

A cada vida eu perco mais

A cada vida eu perco mais
Todo o dia, não, digo,
A todo ano, a vida parece mais vazia
De pouco tempo, sem castigo

A vida se torna mais amarga
Vai desaparecendo (ele), o sabor
O azedo, o doce, o ácido, um amigo

Outrora, perde a luz, a lâmpada
Some, intranquilo, escorre sem mais

No final, só amor não convém
Amor morre, pois sobra saudade
Só,
Zinho