Em meio à solidão,
encontro ecos de risos,
sussurros de um amor
que ainda vive nas frestas do tempo.
A dor pode ser pesada,
mas não apaga a luz
que brilha nas pequenas coisas,
como o orvalho da manhã
que acaricia as pétalas abertas.
Cada lágrima derramada
é um testemunho da resistência,
cada cicatriz, um mapa
das batalhas travadas.
E mesmo quando a noite
se estende como um manto,
lembre-se:
as estrelas dançam
no céu da sua alma.
Deixe a vulnerabilidade
ser sua força,
abrace a fragilidade
como o vento abraça as folhas.
O amor não se esconde,
ele se transforma,
encontra novos caminhos
entre as pedras do caminho,
florescendo em lugares inesperados.
E quando você se sentir
perdido na bruma,
olhe para dentro:
a serenidade da alma
é um farol que nunca se apaga.
Que cada dia seja uma nova oportunidade,
um convite para recomeçar,
para buscar a beleza
que reside nas pequenas coisas,
na gentileza de um sorriso,
na luz que se infiltra pelas janelas.
Então, levante-se,
deixe que o amor
seja sua âncora e seu vento,
e saiba que mesmo nas horas mais escuras,
a esperança é um campo florido,
onde a vida pulsa e dança,
pronta para florescer
novamente,
sempre.