Sezar Kosta

A CHAMA DO AMOR

Em meio à solidão,

encontro ecos de risos,

sussurros de um amor

que ainda vive nas frestas do tempo.

A dor pode ser pesada,

mas não apaga a luz

que brilha nas pequenas coisas,

como o orvalho da manhã

que acaricia as pétalas abertas.

 

Cada lágrima derramada

é um testemunho da resistência,

cada cicatriz, um mapa

das batalhas travadas.

E mesmo quando a noite

se estende como um manto,

lembre-se:

as estrelas dançam

no céu da sua alma.

 

Deixe a vulnerabilidade

ser sua força,

abrace a fragilidade

como o vento abraça as folhas.

O amor não se esconde,

ele se transforma,

encontra novos caminhos

entre as pedras do caminho,

florescendo em lugares inesperados.

 

E quando você se sentir

perdido na bruma,

olhe para dentro:

a serenidade da alma

é um farol que nunca se apaga.

Que cada dia seja uma nova oportunidade,

um convite para recomeçar,

para buscar a beleza

que reside nas pequenas coisas,

na gentileza de um sorriso,

na luz que se infiltra pelas janelas.

 

Então, levante-se,

deixe que o amor

seja sua âncora e seu vento,

e saiba que mesmo nas horas mais escuras,

a esperança é um campo florido,

onde a vida pulsa e dança,

pronta para florescer

novamente,

sempre.