Eu li nas entrelinhas do vento:
“Espera, que a chuva não tarda a vir
Lavar as cinzas e alentar a terra.”
“O sol vermelho das densas manhãs
Há de brilhar na limpidez do azul…”
Um dia, novas flores nascerão.
Em meio aos restos carbonizados.
Dos que não puderam fugir das chamas.
Imagem: Zaira_B