Minha vida é uma estrada de ferro, que, repete-se, repetiu-se e repetir-se-á. Até me esquecer de anexar os vagões, percebendo-os, tarde demais. Dias passarão. Então nos encontraremos, mas, ao invés de um cão realizado por alcançar seu rabo, tornar-me-ei um tolo; pois, dever-me-ei seguir o caminho contrário com passos opostos. Depois de várias voltas, entendo que cada vagão é uma dor, por isso, devo sempre os levar comigo; sem precisar olhar para trás. E, se apenas, tentar deixá-los de lado, reencontrar-vos-ei; não conseguindo avançar.