Quando a vastidão te envolver,
e a bússola parecer perdida,
não temas o vazio ao teu redor;
eu serei o vento que sussurra,
o farol que brilha suave,
guiando teus passos incertos,
mesmo na escuridão mais densa.
Se a noite te cobrir com seu frio,
se o peso da solidão recair,
não precisarás me buscar,
pois eu já estarei lá,
em cada brisa morna que te toca,
no abraço invisível que te aquece,
silencioso, mas presente.
Quando teus sonhos forem labirintos,
e o caminho parecer perdido,
não temas as lágrimas que caem;
eu estarei no eco do teu choro,
na tua respiração ofegante,
caminhando ao teu lado,
mesmo no silêncio da dor.
A distância pode ser longa,
os corpos podem não se tocar,
mas saiba que o laço que nos une
é invisível, indestrutível,
um fio eterno que nunca se rompe.
Todos nós ansiamos por um coração,
que nos entenda nas horas de sombras,
e quando a força te deixar,
eu estarei lá, firme,
minha mão estendida,
para te erguer e te lembrar:
tu nunca estás só.
Nos momentos mais obscuros,
no mais profundo silêncio,
eu serei a constante,
a promessa não dita,
de que sempre, em algum lugar,
há alguém que vela por ti,
mesmo que não o vejas.