“Agarre-se à Fé para além das formas da Fé! Ela não balança na tempestade das palavras rivais,
Ela brilha no conflito do \"Sim\" e do \"Não\",
Ela enxerga o Melhor que reluz através do Pior, Ela sente que o Sol se foi, mas só por uma noite, Ela espia o verão pelo botão em flor do inverno, Ela experimenta o fruto antes do cair da folha, Ela ouve a cotovia ainda dentro do ovo sem som, Ela acha a fonte onde se lamuriaria a \"Miragem\"!
(Alfred Tennyson, The ancient sage [O sábio antigo].)
Talvez uma das maiores demonstrações do \"homem de fé\" não seja necessariamente mover as montanhas, mas o mover-se em maio às montanhas inamovíveis. O ser humano que moveu suas montanhas por meio da fé são grandes. Os homens que moveram-se em fé, em meio às montanhas que não foram movidas, são gigantes. Os heróis da fé não moveram as montanhas, eles se moveram, apesar das montanhas.
Nossos heróis não são de pedra. Somos de carne e osso. Choramos, sangramos, sofremos, recomeçamos, prosseguimos ainda que mutilados e para encanto e espanto das miríades de testemunhas que nos perguntam como podemos prosseguir ainda juntando pedaços de nós, a resposta jamais será meramente racional,as espiritual: \"dou cada passo, por fé. Um passo de cada vez.\"
Se não fosse por minha fé, minhas dúvidas teriam me lançado no lamaçal do ceticismo. Se não fosse por minhas dúvidas, eu creria em qualquer coisa, até nas não críveis.
DJ