Na lua eu posso ver
Algumas memórias
Que nós construímos
No passado no futuro
No inevitável único
Eu não posso negar
Uma borboleta que pousa em uma árvore de memórias
Sempre lembrará do que fizestes em tua vida
Ela vem desinibida
Num passo ela sabe de tudo de tua vida
Sou um metamorfo
Nunca saberás minha verdadeira forma
Estou sempre mudando
Daqui em diante serei apenas eu
A única versão de mim, e mim mesmo que estava guardada num pote
Uma borboleta que era uma lagarta
Que até descarta uma carta
E agora está de pé em uma árvore de memórias