O sonho sólido,
não nasce com a aurora,
nem se apaga ao entardecer;
é um universo interno,
uma visão que resiste,
não se dissolve em miragens
ou rimas que ecoam vazias.
É a construção de um labirinto,
onde cada passo ecoa,
uma busca incessante,
que exige mais do que intenções;
é o suor da alma,
o calor de mãos entrelaçadas,
um esforço partilhado,
uma sinfonia de corações.
Quando o sonho se materializa,
não é um lamento solitário,
mas um hino de vozes unidas,
um abraço que se expande,
fomenta emoções,
enraíza-se em nosso ser,
como raízes de árvores,
firmes na terra do tempo.
É no encontro,
na dança de dois seres,
que o sonho se torna
realidade palpável,
um laço duradouro,
onde cada suspiro
é um eco da construção,
onde cada olhar
é uma promessa feita,
onde a vida se transforma
em poesia viva,
escrita nas páginas
do nosso existir.