... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

TEU APARTE

Não repara nunca? pelo sonetear

Dores sussurradas na madrugada

Que cantam, suspiram, mais nada

E, nas rimas, aquele tom de amar

 

No entanto, a saudade neste lugar

Tenteia, deixando a emoção alada

Em uma sensação tão encantada

Amor que, às vezes, põe a chorar

 

Poética! emotiva. Frágeis sentidos

Sentimentais. Beijo-te! perdidos!

O soneto, então, assolador. Vem!

 

E as treitas, bem se importam elas

Continuam soneteando, tagarelas:

Assim, teu aparte, deve ser também.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

08/09/2024, 05’39” – cerrado goiano

 

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