Lunix.L

Filho da Dor...

Nas sombras do ser, onde a luz se esconde,
Um filho da dor, em silêncio, responde.
Com sorrisos que choram, lágrimas que riem,
Em um palco de dualidades, onde a esperança desfia.

 

Ele caminha por entre os vales da incerteza,
Onde cada passo é um eco de sua própria natureza.
Em um jogo de palavras, onde o sentido se dobra,
Ele fala sem dizer, na linguagem da penumbra.

 

Setembro traz consigo um sussurro sutil,
Um lembrete velado, um destino febril.
Onde as folhas caem, mas também renascem,
E o filho da dor, em seu ciclo, se enlaça.

 

Ele dança com seus demônios, em um baile sem fim,
Onde a melodia é um enigma, e o ritmo, um confim.
Com passos de um bailarino, que a dor ensinou,
Ele trilha seu caminho, onde o amor se mostrou.

 

Em um verso não dito, mas profundamente sentido,
O filho da dor, com o mundo, é tecido.
Com palavras de duplo sentido, ele pinta sua canção,
Um quadro de sentimentos, em constante mutação.

 

Assim, ele segue, sob o manto de um céu nublado,
Um filho da dor, por setembro abraçado.
Com a força de quem luta, mas também de quem ama,
Ele carrega sua cruz, e na jornada, se proclama.

 

Filho da dor, mas também da esperança,
Em cada palavra, uma nova dança.
Por entre as linhas de um poema não escrito,
Ele encontra seu lugar, no universo infinito.

 

By Lunix.L