No baile que é o mundo inteiro
Desfilam fantasia e hospedeiro
Qual miragens em sonhos agitados
Entre visões e sons...vazios...ritmados
Ecos em rima, barroca poesia
A música em cadência e simetria
Impecáveis cores, precisa dança
Barrado o arbítrio nesta balança
Atrás de cada máscara uma sombra
Que contorce, presa à alegoria
Da farsa que conduz a sinfonia
Vive um drama quem a dança se entrega
Uma tragédia quem contra refrega
Uma comédia quem não se assombra