Alexandre Carlini

Baile de Máscaras

No baile que é o mundo inteiro

Desfilam fantasia e hospedeiro

Qual miragens em sonhos agitados

Entre visões e sons...vazios...ritmados

 

Ecos em rima, barroca poesia

A música em cadência e simetria

Impecáveis cores, precisa dança

Barrado o arbítrio nesta balança

 

Atrás de cada máscara uma sombra

Que contorce, presa à alegoria

Da farsa que conduz a sinfonia

 

Vive um drama quem a dança se entrega

Uma tragédia quem contra refrega

Uma comédia quem não se assombra