Em corredores e passarelas térreas,
que levam às salas de obrigações cívicas,
uma menina desfila com sua face férrea;
vestindo a ora típica liberdade máxima
de um short que veste a suficiência das nádegas.
Outrora concentrado em pensamentos típicos,
um senhor segura sua reação, violentamente íntimo,
preso a sua paz de espírito pároco;
maquiada em seu uniforme de agente público,
uma paz que se opõe ao seu olhar crítico.
– “machismo, elegância paterna”,
canta Luiz Melodia em meu fone de ouvido,
enquanto ouço Pra Aquietar [!]
06 Jun. 2018.