Você já sentiu o tempo deslizando,
como areia entre os dedos,
os dias se arrastando,
enquanto os anos dançam,
rápidos, como folhas ao vento?
A rotina gira,
um carrossel de risos e lágrimas,
a monotonia se veste de cores,
cada dia um eco do outro,
mas dentro dessa dança,
há uma música oculta.
Você se vê,
refletido nas pequenas coisas:
o cheiro do café pela manhã,
as risadas compartilhadas,
a luz que entra pela janela,
tudo isso um convite à vida.
E mesmo enquanto o ciclo se repete,
a resiliência brota do concreto,
como flores que desafiam a gravidade,
crescendo entre as fissuras,
encontrando beleza no comum
e força na aceitação.
O tempo não é apenas um ladrão;
ele é o escultor que molda sua essência.
Cada instante vivido,
cada rotina abraçada,
é um passo em direção ao que você se torna.
Então, dance com a vida,
mesmo quando a música parece a mesma.
Busque significado nas sombras,
encontre luz nas pequenas coisas,
pois a beleza está, sem dúvida,
na arte de viver o repetido,
na arte de amar o que é.