Cada lágrima que inunda minha cavidade ocular
Cada córrego que escorrega pelos zigomáticos
Cada vento gelado que escapa de meus pulmões mortos
Como hei um corpo morto ainda sentir dor?
Minha carne já não mais treme
Meus músculos já não se contraem
Meus ossos não se mexem sem a cartilagem
Mas meu coração ainda bate em agonia
Não é justo
Não é justo
Não é justo
Não fui o suficiente em vida,
Agora sofrerei a eternidade.
Não é justo
Não é justo
Não é justo
Eu deixei-te alimentar de meu carnal
Meu sangue como vinho
Minha carne como pão
Meu músculo como carne
Meus ossos como garfo
Mas você continuou faminto, procurou outra vitima.
Mas obrigada por perder seu tempo comigo,
Ao menos significou algo.