Laio rei, desafiou
Negou o oráculo antigo,
Que maldição meu amigo
O destino lhe traçou.
O oráculo decretou,
Vai vendo o que ele fez,
O tempo cobrou de vez,
Pois não houve escapatória,
Desobediência, notória,
Trouxe dor e insensatez.
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Laio, em sua ousadia,
Quis fugir da previsão,
Mas a cruel maldição
O filho que ele temia,
Nasceu pra cumprir um dia,
O plano com precisão
E o mal em profusão
Pelo o’oráculo liderado
Foi assim executado,
E destruiu uma nação.
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Olhe que terror profundo
Édipo, sem saber, matou
O pai que o rejeitou,
Ocorre coisas no mundo
Que nos cala lá no fundo
Édipo com a’mãe se casou,
O complexo então brotou,
Os desejos reprimidos,
E os conflitos escondidos,
Só Freud explica, leitor.