A falta que eu sinto de nós,
Sua silhueta presente na memória,
O amor que ficou na história.
Cada lágrima que se escorre
Por esse olhar vazio
Soa como um grito pelo eco,
Da caverna da saudade.
Carrego seu peso pela cidade,
Uma pedra que me dilacera,
Me abandona aos pedaços,
Deixando os cacos da ausência.
Então meu corpo vai à falência,
Clama por nós,
Clama por sua voz,
Não sabe se despedir,
Tenta o amor omitir.
É o peso que carrego por sentir,
Por tentar sorrir
Mesmo sem te ter aqui
Para me fazer feliz.
É que ainda dói lembrar
De quando estávamos a amar,
De quando era meu,
De quando era fácil te esperar.