Vento calmo, que sussurra segredos,
me carregue para longe das sombras da dúvida.
Minhas perguntas, como folhas ao vento,
se perdem em silêncio, sem resposta.
Por trás de cada palavra não dita,
há um eco de medo,
um receio que aperta o peito.
Mas, ainda assim,
a esperança persiste,
como uma chama vacilante na escuridão.
Será que o destino, em sua sabedoria,
vai me conduzir a um caminho sem dor?
Ou, talvez,
este amor proibido seja apenas
um reflexo distorcido de meus próprios anseios,
uma miragem no deserto de minhas emoções?
Sei que arriscar é como lançar-se ao abismo,
sem saber o que me espera no fundo.
Mas prefiro cair
do que viver eternamente
na prisão do \"e se\".
Então, vento calmo,
leve consigo minhas dúvidas,
e traga de volta respostas,
ou, ao menos,
a coragem de seguir
sem medo do que está por vir.