Sentado está
sobre o meu túmulo
De que sou trono
ou um infortúnio
Quem banhou o rosto
junto às flores
frias de agosto
Par de silêncios
tomou por asas
Sem que chorasse,
mas congelava
Quando a neblina
entre os carvalhos
lhe confinou
Junto as roseiras
e as oliveiras
ventou, ventou
( Nunca tremeu )
Cada caveira
contra a madeira
rangia os dentes
e eu ainda esperava ...
Sempre esperava
por uma lágrima ...