O estômago antártico, cada toque é mágico, os momentos se assemelham à longos sonhos e, no fim de tudo, à pesadelos medonhos. Ainda recordo da única alma que me encaixei, o ser mais semelhante à mim.
Destinados ao fim, luz e trevas, madeira e cupim, pecado e inocência, demônio e serafim. Desde o ponto final, reprises dos momentos intensos, quentes e mágicos aparecem como ervas daninhas em meu jardim.
Hoje, outras garotas querem um pedaço do meu ser, do meu prazer, criam ilusões através de minhas belas palavras, acreditam que é tudo que, por alguém, eu posso fazer.
Hoje sou veneno, intoxicando almas com o desejo obsceno, às fazendo dormir sob efeito do prazer, tendo como última visão do mundo o meu olhar sereno. Entupo suas veias com as mentiras da paixão, mas sempre verão que tudo é em vão, quando em meio ao voo, não avistarem o chão.