Na frieza do seu olhar, eu forjei uma chama
Usando meus próprios ossos como gravetos
Passei horas até sair uma faísca
Escondi meus gritos quietos
Engoli meus dentes e mordi minha língua
Enfiei algodões em meu nariz
Com medo do meu desespero apagar a fagulha
Quando você está morrendo de fome, até a mesmo carne pobre é suculenta.
O que farei com este desejo dentro de mim?
Não posso suprir até raiva virar no fim,
Eu continuo procurando vestígios do calor do seu corpo em isqueiros e velas
A fogueira não me apetece
Apenas me satisfaz aquilo que me lembra o seu amor fraco, pequeno e incapaz de me esquentar
Quente o suficiente apenas para me queimar
E marcas na minha pele deixar
Para assim, apenas uma pequena parte do meu ser estar sempre ligada a você
Foi bom se aproveitar do quanto eu precisava de você?