Aponte o dedo para mim
Crave mentiras nos meus olhos
Enquanto despedace o meu coração
Pai, eu reconheço, como sou pecador
Entre todo os meus defeitos
Fui provar o mel sedutor
De um amor, de uma ilusão
E mostrei, o lado animal que tinha, entre tantas faces minhas
Uma mistura, um transe, ou apenas cansaço
Meus olhos diluem, caem nas mentiras prometidas
Me julgam, me destroem, me corroem
Enquanto eu ainda vos ofereço o melhor de mim
Vê, o lobo ou o cordeiro? Você vê o exemplo ou o pecador?
Esse lábio sedutor, dessa mulher, ainda me atraia
O que quer seja, o que quer que pense
Ainda não será mudado
E eu ainda me vejo, nos últimos suspiros
Como um pecador...