é poema escrito em mucina,
o livro aberto do caracol
saliva do beijo da borboleta,
ressecando no seio da flor
bicho nascido dum graveto,
caído bem longe do buriti
a forma estocada na sombra,
pequena, imensa, sem fim
um nó de luz dado no vento,
suave sopro duma criança
uma força trazida dos sonhos,
um petardo bom no traseiro
uma centelha divina em pó,
sacudida do avental do destino
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 27/08/24 --