Existem sombras que sorriem, mas escondem espinhos na pele.
Palavras que parecem carícias, mas em seu ser são lâminas afiadas.
São vozes que dançam entre versos, mas carregam veneno em suas rimas.
Esses seres sobressaem em sombras, crendo que, ninguém vê o oco da sua essência.
Mas quem sente com a alma, não se deixa enganar por essas mazelas maldita.
Pois são poços sem fundo, cobertos de palavras em eco.
Eles fingem tanto que acabam acreditando em suas próprias mentiras,
Construindo castelos de vento que desmoronam ao menor sopro de verdade.