Ouviram os arcaicos cerrados infecundos
Os gritos imortais das dores contundentes
Dos nômades errantes, calons vagabundos,
De fronte aos bosques mortos e doentes.
As pétalas ardentes do adenium alegre
Parecem submissas ao triste desencanto;
Rastejam pelo solo como dolorosas lebres
Lutando pelas letras de seu último canto.
Os talhes antes fortes das acácias pareciam
Cadáveres dispersos pelos solos abatidos,
E onde antigamente as burseras sorriam,
Hoje os baobás ao meio foram partidos.
E os ciganos que passavam, tão assustadores
Se mostraram, que às lágrimas correram;
Porque antes estes solos irradiavam cores,
E hoje os seus filhos - Ó! todos morreram.