Não falei uma palavra
Não comentei uma única parte
Problemas continuam vindo
E eu nunca soube lidar com meus próprios sentimentos
Batendo no meu próprio coração
Arrancando as lágrimas dos meus olhos
Tirando espinhos da minha cabeça
Batendo na porta, continuam batendo na porta
Quem somos de verdade?
Como você sabe quem sou eu?
Se todo esse tempo só tive uma única máscara
Para cobrir todas as minhas cicatrizes
Continuam batendo na porta
Não sei se sou um desperdício
Não sei se sou meu próprio problema
O pior dilema, o remédio mais amargo, o veneno mais dilacerante
Pensei que era uma luz, mas era um trem
Se todas as coisas passam, por que continuei no passado?
Num futuro que nem sei vai chegar
Eu continuo batendo na porta, sendo honesto e ao mesmo tempo trancafiado...