No silêncio suave do encontro,
onde os corações se entrelaçam sem espera,
em um jardim onde a terra é pura,
nossa amizade nasce, sem exigência,
como a primeira página de um livro virgem.
Flores de cores vibrantes,
brotam da paciência e do zelo,
cada pétala um gesto de carinho,
cada botão, uma promessa silenciosa
de um futuro repleto de beleza.
Entre nós, as árvores crescem,
fortes e serenas, com raízes entrelaçadas,
suportando tempestades e debates,
como folhas que dançam ao vento,
mas sempre voltam ao seu lugar.
O solo fértil de nossa união
recebe as sementes de lealdade e sinceridade,
e mesmo quando a chuva cai
em gotas pesadas de discordância,
o solo se regenera, com amor e compreensão.
Os espinhos que surgem,
em lugar de ferir, ensinam,
cada confronto, um desafio
que se transforma em lição,
nutrindo a beleza da convivência.
Com cada interação,
como um jardineiro atento,
cuidamos da terra e das flores,
regando a amizade com o néctar do carinho,
vendo-a florescer em uma harmonia eterna.
Abençoado por Deus, este jardim,
onde o amor é a luz que guia,
a bondade é a água que sacia,
e a amizade é o refúgio sagrado
que resplandece como um canto divino.
No fim, o jardim canta sua própria melodia,
uma sinfonia de corações entrelaçados,
e cada flor, cada folha,
é uma testemunha da eterna gratidão
por esta amizade, que floresce em paz.