O fogo do inferno já não arde mais minha pele
Nem a horda de todos os santos pode me mudar
Pois sei que conviverei com ele no pós-morte
Aquilo que está escrito nas minhas correntes não pode apagar
Traga-me as moscas do sub-reino
Pois eis aqui o filho de lorde Belzebu
Sou eu o diabo esquecido
Aquele que foges tanto tu
Teme tanto aos demônios
Mas teu sangue corre nas veias de um deles
A carta do diabo o persegue
É ele quem te serve o liquor do vício?
Tu diz-se santo
Quase um com os anjos
Mas és hipócrita, pecas mais que eu
É explícito em teus desejos
O cheiro de enxofre corre nas minhas entranhas
A água “abençoada” por falsos profetas nunca vai lavá-lo
Já que mais bento que esta já fui
E mesmo assim, não refleti vez alguma
Não sou desviado
Como pode algo se desviar
De um caminho nunca percorrido?