Rosas metafóricas,
escondem altivez melancólica,
sob pétalas de insensibilidade.
Para além dos seus espinhos,
abraçam a intolerância, em cumplicidade,
com delirantes comezinhos.
Rosas caóticas,
de turbidez egoica,
questionam a veracidade
dos fatos sobre descaminhos.
Buscam a irracionalidade
de caminhantes sem caminhos.
Rosas psicóticas,
de insensatez eufórica,
estimulam intensa arrogância.
Rompendo, com seus espinhos,
camadas de tolerância,
turvam possíveis carinhos.
Rosas despóticas,
de pequenez retórica,
sob intensa falsidade,
buscam a sinceridade no despetalar,
dos fatos, dispersos, sem ar,
impondo, assim, rasas verdades.