Ele fala de valor, enquanto, por ele, sinto amargor.
Sua história avança sem sapatos, como o labrador.
Sempre se esbarra na dura parede e chora em dor,
Mas enxuga as lágrimas, pois busca o esplendor.
Dizem que ele só servirá para a nojenta e torturante labuta.
Não tem modos de burguês, nem vocábulos de erudito chinês.
Sustenta-se sobre os próprios pés, fugindo da vida sem conduta.
Todos o conhecem do tempo de mineiro, teu nome é camponês.
Falam para o jovem pobre que lhe faltam honrosos herdeiros,
Mas onde forjar o futuro incerto, com educação cheia de erros?
Percebes que ele só tem tempo para se afastar dos escombros.
Seu verdadeiro nome é camponês;
Às vezes é um homem petulante,
Pois vive uma batalha constante
Em busca de uma vida relevante.