ECO DO INCOMPREENSÍVEL
No Vazio da Tirania
Oh, eco sutil do vácuo,
Entre as sobras e o correr da luz,
Cálculos e fórmulas precisas.
Se tudo é matéria,
Somos partes minúsculas
De um todo incompreensível.
Entre o dizer e o pensar,
Gramáticas e regras exacerbadas.
Assim se vivem as proezas,
Entre o aceitar e o questionar.
Mas quanto às verdades?
Precisamente, nunca teremos respostas.
C.Araujo