Eliabe Lira

Meio

Afinal de contas

Quantos finais teremos

Até chegarmos ao fim?.

 

A sutileza reflete em mim

E as cores dançam felizes

As raízes penetram a paz,

A flor mais bela vive aqui.

 

O amargo ascende sutil

E a nuvem cobre o céu,

O solo é árido e rochoso,

A tempestade varre tudo.

 

Café amargo não combina

Com doces mentes à tarde,

Escrever sobre o amor hoje

E viver a desilusão amanhã.

 

O que mais importa agora 

Se viver assim me acontece

Finais e finais improváveis 

Voltando tudo ao começo 

Para viver o meio, o agora.