Na infância, o mundo era imenso e claro,
Onde o tempo era puro e sem medida,
Cada dia, uma nova descoberta,
E a vida dançava em harmonia.
Os olhos, como estrelas a brilhar,
Viam mágica em cada amanhecer,
O jardim, um universo a explorar,
E os sonhos se tornavam o viver.
Os risos, como ecos na imensidão,
Repartiam-se em jogos e em encanto,
Sem medo, sem sombra, sem razão.
Infelizmente o tempo avança,
E o passado, em saudade, faz canção,
Mas só o coração guarda, a bela infância.