Aqui estou prostrado, desalentado,
entre silêncios e desencantos,
entre descaminhos e desencontros.
Ah, eu não sabia que seria assim!
Ficou essa tristeza esparsa, esmaecida,
essas veias abertas, essa amarga boca,
esses poemas de lamentos, essas lágrimas,
contidas de perplexidade, cheia de espanto...
Talvez ainda haja tempo!
Desde que não seja tempo de mentiras,
não sejam novos desalentos, nova embriaguez...
Sejam novos tempos, sem demônios e reticências!
Aqui estou desalentado como meus versos,
minhas incertezas, nesse caminho de buscas,
de amores que fenecem, de perguntas que não calam.
Talvez, nesses momentos, eu possa renascer entre alentos!