Na penumbra do quarto, à luz da lua,
O pai se senta, olhar terno e nu.
Seus filhos dormem, sonhos emaranhados,
E o coração dele, eternamente ligado.
A cama é o palco, a cena é sagrada,
O amor paterno, uma melodia entoada.
Ele reflete sobre a jornada percorrida,
As lágrimas, os risos, a vida compartilhada.
Brinquedos espalhados, desenhos na parede,
Símbolos de momentos, memórias que precedem.
Ele sorri, orgulhoso e grato, no silêncio da noite,
Por ser guia, protetor, na dança da paternidade.
A luz da lua acaricia seus cabelos grisalhos,
Enquanto ele sussurra: “Meus filhos, meus raios.”
E a herança de amor transcende o tempo e espaço,
Pois ser pai é um privilégio, um eterno abraço