Lunix.L

“Infame, infame, infame...”

Na busca pela fama, uma melodia infame,
O preço pago, o preço alto, a alma que se reclama.
Os holofotes brilham, os olhares se fixam,
Mas dentro de si, a essência se estilhaça e se estriba.

 

Oh, o culto à fama, uma armadilha traiçoeira,
Onde o eu verdadeiro se perde na ribeira.
Os aplausos soam, as massas aclamam,
Mas o vazio se instala, a alma se inflama.

 

Em busca da aprovação, da adoração desmedida,
A identidade se esvai, a alma se derrete em lida.
Pintam-se sorrisos nas máscaras forjadas,
Enquanto a verdadeira face se desfaz em lágrimas derramadas. 

 

O preço da fama, tão alto e amargo,
Vende-se a alma, o ser, num triste fardo.
A busca incessante pela aceitação,
Cobrando um preço alto, a perda da própria razão.

 

Quebrantados corações, em busca de atenção,
A música infame, um lamento em canção.
Que se erga um grito, um apelo à verdade,
Para que a essência não se perca na vaidade.

 

Que a fama seja um meio, não um fim em si,
Que cada passo dado seja em busca do que nos faz sorrir.
Pois melhor é viver com a alma íntegra e livre,
Do que ser apenas uma sombra do que se foi e não revive.

 

Que a música infame nos faça refletir,
Sobre o que é verdadeiro e o que é só ilusão a se seguir.
Que busquemos a autenticidade em cada nota cantada,
E que a fama seja apenas uma consequência, não a essência roubada.

By Lunix.L