aranhateu

Desencanto de moço

 
Não terei riquezas, nada na vida
Por desespero, perdi minha vida
E tudo que me resta são estas façanhas
Que me reviram a cabeça, embrulhando as entranhas
De quem acreditou no jovem destemido
Que com fezes criou sonoros belos cantos
De sereias que hoje jazem zunindo
 
 
 

Hoje, o que me resta é só lamentar
A César o que é de César,
Dar o que se dá,
Dar o que já deu,
Fazer o que já disse que farei.
A César o que é de César,
César é rei,
Procurando minha glória,
Glória não terei.