Corra, depressa
Correr, mais rápido
Para poder escapar
Sem ver, o que há adiante
Siga frente ao escuro
Entres árvores perecidas
E arbustos, galhos secos
Para fugir do predador
Que quer te atacar,
Arrancar e devorar
Cada pedaço seu
Serei a presa atroz
Porém, uma carne abatida
Pronta para saciar
Tua fome, pode beber
Do meu sangue
Mas, no fundo,
Iria sentir o amargo
Sim, o gosto do desprezo
Sabor no qual cuspirá
E lá, das suas entranhas
Rirei porque no fim
Era nada mais,
Um pedaço de carne
Que estava apodrecendo…