Sangro palavras fúteis,
Crio finais felizes,
Sem poder mudar nada,
Do que o destino escreve.
Do passado rasgado,
A flor da infância tangencia,
E dita as antigas cantigas,
Que faziam sorrir e chorar.
Que há de ser do amanhã,
Nuvem que destila incertezas,
Se chove, se não, se passa ou não,
O medo do incerto me cerca.
Enquanto o café esfria,
A dança continua ininterrupta,
E todos olham seus umbigos,
Sem tempo, sem amor, sem EU.