Alexandre Carlini

Déjà vu

Por um arrepiar onde caminha

Sente ter passado por esta vinha

Pela cor do aroma inebriante

Teu coração anzolado num instante

 

No toque do perfume que desdobra

Numa miragem que o ser toca e cobra

Á compulsão da queda ao proibido,

Que é escondido mas nunca esquecido

 

Condena a traçar o mesmo caminho

Que finda no imenso precipício

Não há fuga do cruel auspício

 

Conheces de cor a cor do caminho

Segue tropeçando na mesma pedra

Na Via Ápia daquele que não medra