Ando por aí, perdido
Pelas ruas e becos
Sem saída ou luzes
Às escuras, sozinho
Completamente só
Perigo espreita
Das sombras obscuras
Correr, mais rápido
Cansaço é inevitável
Do nada, uma pancada
Perco a consciência
Onde estou? O que é isso?
Observo ao redor
Procuro uma resposta
Sem solução ou escapatória
Vejo minhas mãos
Amarrado a grade
Em um canto escuro
Dessa enorme sala
Olhos me persegue
Com bastante cautela
Sim, aqueles penetrantes
De que a morte está próxima
Soa a tortura
Friamente psicológica
Risada frenética
Rangendo os dentes
Sons dos ruídos
Percorre as paredes
Entrou em choque
Subitamente paralisado
Arrepios na espinha
Arma erguida a cabeça
Cena com estrondo de tiro
Subconsciente embaçado
Logo após acordar
Pelo susto
Será? Impossível?
Só foi um pesadelo
Porém, muito real
Marcas nos pulsos
Não posso acreditar
Em mente quero
Seja apenas uma ilusão
Fruto da minha imaginação...