Os tempos como a água dos oceanos se vão às marés até as margens a correm
Feito açúcar em copo d\'água
Meu coração vazio continua em compasso
Feito tristes almas penadas andando em ruas vagas
A amargura de tuas palavras doem mais
Do que armas carregadas
E me sinto sobrecarregado e até mesmo angustiado
As árvores que antes nasciam frutos
Agora restam apenas as raízes podres e secas
De minha família um passado infeliz
E da futura que um dia terei
Espero eternamente que não seja igual a antiga
Encerro, por fim,
Esta angustiante posia lírica
Escrita em versos e mais versos sem rimas