Zodíaco

O profeta da fome

A mercê de dias enfermos
O ódio que fere tens ímpeto
Um mal na pele intrínseco
O caos no centro a esmo

 

O cinzento luar sem brilho
Sofre em seu silêncio pacífico
Emite sussuros líricos
E revela seus delírios

 

Em todo coração narcísico
O mal que existe é físico
E de corpos humanos se apodera

 

Destrói crenças antes irrefutáveis
Com mentiras brandas miseráveis
Em sua universal fome etérea !