Lembro de ti, amor, que foste um dia
O ar que eu respirava, e eras meu guia...
Eras o meu porvir sentimental
Da minha adolescência em festival.
Meu mundo só em ti se resumia,
Nesse amor absorto assim vivia;
Como eu era feliz, quão surreal...
O meu amor por ti não tinha igual.
E vivi no meu mundo abstraído,
Ligado ao céu, ao mar e plenas luas,
Feliz como eu, ninguém teria sido.
Os anos se passaram... Hoje, enfim,
Imagino as memórias que eram tuas
Que ocorrem ser saudades–só de mim.
Tangará da Serra, 27/07/2024