Em ciclos de dor e tormento, a vida se arrasta,
Um fardo pesado ao coração carrego.
A dor me consome insanamente, a alma dentro da casca se embaraça,
E o arrependimento, como a sombra, me persegue.
Quero me libertar e romper os grilhões,
Mas a solidão me assombra e me aterra de baixo da terra.
O sofrimento me consome feito mil e um corações,
E a esperança se apaga, lentamente e de certo modo incerta.
Sei qual a saída, a cura para tudo isso,
Mas a fraqueza me paralisa e me impede. Será que o karma já colhi, ou há mais ainda por vir?
A incerteza me atormenta dias e mais dias me consome como um todo,
Feito um predador tentando caçar a sua presa.
E quando tudo acabar, quando a dor se cessar,
Será que a felicidade eu poderei alcançar?
Qualquer resposta que eu encontrar ainda não será a correta,
Mas sim, incerta e sem significado seja qualquer que eu atrelar.