A lágrima na face do corvo
É a mesma que escorre na epiderme
A carne morta que alimenta o verme
O verme maldito que me devora o corpo
O aço frio da faca que não corta
como a natureza hostil de uma alma já morta
Mesmo sem o corte, é nocivo e fere
E como a noite, meu poema vil escurece
Nele, registrei um pesadelo
Sendo vazio e medonho, não há porquê lê-lo
Sob minha égide, meu poema existe!
Minha abominável criação, e só em mim reside
Há em cada rima partes do inferno
Me foge a visão, tudo que é eterno
Ser \"finito\" me parece mais fácil
No fim, é apenas meu epitáfio