Preta, perdoe-me os defeitos, nenhum de nós podemos ser perfeitos, é por isso que um do outro temos direito, nos merecemos, então jogue-se, vamos terminar os pensamentos obscenos.
Oh, preta, esta cama és nosso quadro, nela fazemos arte, nosso prazer contamina o ar, este quarto virou marte. Preta, eu sou a segurança que tanto clama, não se amendronte diante à maldade profana, pois sou o esperado guardião da tua chama.
Oh, deusa, só quero você, lhe sentir dentro à fora, para ti serei futuro, não o agora. Para ti serei um motivo para viver, uma fonte de prazer, que irá matar sua sede quando outro não lhe satisfazer.
Então jogue-se nesta dimensão, de minha posse não há saída, mergulhe em meus lábios como se fosse sua última vez, mate minha sede na saliva. Brilha feito uma jóia, nenhuma iguala-se à ti, você é rara, preta, tu és uma rubi.