Entre lágrimas e rimas
A mão escreve mentiras
Delira imersa em poesias
Mas a noite a incrimina
Entre o silêncio e o sono
Há um poeta quase morto
Acordando entre um pesadelo e outro
Sentido no frio, o abandono!
Como café a esperança esfria
Mas esperar tanto, o tempo condena!
A imensa agonia se torna efêmera
Quando ausência é tudo o que sentia
Ah mas a noite parece ser infinita
Como toda essa melancolia!
talvez todos esses versos um dia
Possam encontar Maria rita.